Dia 08 de abril de 2017,
quando saí de casa, às dez horas, já liguei para o Ricardo e avisei do temporal
que estava caindo e ele disse que estava tudo certo, pois mesmo estando no meio
do dilúvio na Rio-Magé, a pescaria seria feita. De fato a chuva parou, mas lá
de Itacuruçá não era possível avistar a Ilha Grande, apenas o cobertor de
nuvens era visto no horizonte.
Cheguei no clube e fiquei
preparando a lancha, verificando os itens de segurança, cabos, iluminação e
alguns apetrechos de pesca e logo depois fui almoçar pois a saída era prevista
para 14:30h, mas como sempre ocorrem imprevistos, saímos do Iate Clube Itacuruçá
às 16:00h e partimos para a Ilha de Jorge Grego.
A navegação foi
tranquila, com mar de sul e brisa sudoeste, já prevista para a travessia, com
ondas em torno de 01 metro e boa visibilidade dos pontos notáveis para os
navegantes, ou seja, de feio só as nuvens que ameaçavam desabar mais tarde.
Ricardo, Francisco,
Marcelo e André, novo integrante da turma, preparavam o material e a isca
de filé de sardinha para a hora da festa.
Chegamos ao ponto de
pesca em bom horário e já haviam duas traineiras que passariam a noite em torno
da ilha, entretanto estavam se movimentando a todo instante, deixando a
entender que estavam procurando o peixe, então fomos para o nosso local de
sempre, pois já estava escurecendo e não era seguro ficar navegando com
possibilidade de chuva forte.
Lançadas as iscas a farra
começou. E tome marimbá, xerelete, olho de cão, bicuda, enxova e os famosos
puxões que levam tudo. Passamos a noite com tranquilidade, apenas uma
chuva miúda e rápida, ventos moderados e mar calmo com peixe à vontade.
Continuamos com zero acidente.
Até a próxima!