Bom dia pescadores!
Como todos sabem, está cada vez mais difícil fazer uma pescaria produtiva nas baías e proximidades das praias e costões, pois devido ao excesso de redes de espera, traineiras arrastando os cardumes e destruindo a vida do leito do mar, retirada de mexilhoes dos costões de pedra, pesca ilegal de camarões e sardinhas na época do defeso, aliados a falta de compromisso dos pescadores de linha e mergulhadores na hora de selecionar o peixe que pode ser levado para casa, provocam um grande abalo na natureza.
Todos esses fatores somados aos vazamentos de óleo dos grandes navios, descarte de lixo, derramamento de esgotos e resíduos químicos sem tratamento adequado no mar, falta preservação dos rios e manguezais, prejudicam a reprodução das espécies e tornam o mar um deserto.
Façamos então a nossa parte, selecionando os peixes, evitando poluir e preservando a vida marinha.
Mas vamos a pescaria, realizada na noite de sábado, dia 09 de abril.
A sáida de Itacuruça foi à tarde a maré estava altíssima, pois a água chegou a emparelhar com o caís do clube, atualmente em reforma. A descida da lancha foi tranquila e partimos para a Ilha de Jorge Grego,
Tão logo escureceu a expectativa aumentou e as iscas veladas foram lançadas e nada de peixe. Podíamos ver dezenas de peixes passando ao redor da lancha, na claridade da iluminação, mas não atacavam a isca, ficavam apenas olhando e nadando em volta delas. A água estava muito clara e com boa temperatura, mas já pensávamos que não seria o dia, principalmente quando subiu uma ubarana e logo a seguir um "canivete" (pequena espada).
Demorou, mas quando abriram a boca a farra começou e eram os xereletes famintos, muitos, misturados aos olhos de cão, foi uma festa.
Saíram na misturada uma enxova, um bom vermelho cioba, um olhete pequeno e alguns marimbás, mas a festa foi dos xereletes lotando duas caixas de isopor daquelas compridas, usadas no transporte do salmão congelado.
Alegria e tranquilidade, voltamos para Itacuruça e ainda pegamos algumas lulas nas proximidades da bóia nº 01, no canal de acesso dos navios para o porto. Todos os xereletes tinham mais de 30 centímetros e continuamos com zero acidentes.
Se o mar permitir uma navegação com segurança, farei outra pescaria dia 20 de abril, no mesmo lugar.
Quer saber onde é? Só indo comigo!
Até a próxima.
Meu amigo qual o valor da pescaria? qual a duração? quantas pessoas na embarcação?
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